A bênção que faz multiplicar

sábado, 30 de julho de 2011 comentários

A cada final de semana a riqueza da Palavra de Deus ilumina nossa vida e nossos caminhos. Depois do "discurso em parábolas", em que Jesus revelou aos seus discípulos os "mistérios do reino dos céus", Mateus continua seu Evangelho com uma nova e longa seção (Mt 13, 53-17, 27), que prepara o que muitos chamam "Sermão da vida da comunidade" (Mt 18): nele encontramos narrativas e diálogos alternados que focam sua atenção sobre a formação dos discípulos, que constituem o fundamento da Igreja.
 A liturgia faz a escolha de algumas textos para uma melhor compreensão da mensagem evangélica, porém é desejável que as ausências de alguns trechos naqueles proclamados pela liturgia forneceçam um maior interesse para a leitura pessoal, a leitura orante, a lectio divina.
Neste décimo oitavo domingo do Tempo Comum, a liturgia nos apresenta a passagem de Mateus 14, 13-21, a "multiplicação dos pães", particularmente importante na tradição evangélica, e um dos mais conhecidos do povo cristão. O episódio é repetido em todos os evangelistas, o que demonstra o fato e o anúncio que esse trecho nos traz. O texto abre-se referindo-se a Jesus com a notícia que foi trazida pelos discípulos de João Batista, que ele fora preso e morto por Herodes. Essa informação é importante porque nos mostra como Jesus reage a esse acontecimento: "Jesus saiu de lá num barco para um lugar solitário". Uma reação semelhante foi observada por Mateus em Jesus depois de descrever a forma como a multidão estava satisfeita: “Logo após, obrigou os discípulos a entrar no barco e precedê-lo para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. E, despedindo-se da multidão, ele foi para o monte e continuou a orar" (Mt 14, 22).
Assim, a história da "multiplicação dos pães" está dentro destas anotações sobre o comportamento de Jesus: o ponto comum dessas duas reações é uma escolha de solidão. Esta é a mesma reação a dois eventos opostos: o primeiro é o trágico acontecimento da prisão de João, que representa a tristeza da morte de um profeta e mesmo o perigo de morte que se aproxima para Jesus; o segundo é o feliz acontecimento de uma multidão satisfeita, que alcança um resultado positivo.
Fracasso e sucesso em Jesus causam a mesma reação, a mesma atitude, a mesma decisão: a solidão e a oração. O fracasso pode levar à decepção, a ilusão de sucesso. Solidão e oração são as atitudes normais de Jesus diante dos acontecimentos de vida, e isso revela que ele é, essencialmente, uma pessoa livre.
O Evangelho deste domingo narra um grande milagre realizado por Jesus de Nazaré: a multiplicação dos pães e dos peixes. São Mateus diz-nos que o Mestre teve compaixão da multidão que o havia seguido das cidades (Mt 14, 13), desceu do barco, onde havia se retirado para orar ao Pai, e começou a curar os que estavam enfermos (v. 14). Jesus, indo ao encontro da multidão necessitada da Verdade, incentiva todo cristão a testemunhar o amor, a anunciar com firmeza que a salvação veio ao mundo através do sacrifício do Verbo Encarnado, que, oferecendo-se uma vez por todas, tornou possível para cada homem e mulher participar da vida divina.
Essa participação é implementada na vida da Igreja através dos sacramentos, sinais concretos que revelam a união do homem com Deus. Desse modo, o cristão, transformado por este encontro, torna-se um instrumento de Deus, evangelizador da Palavra, aquele que procura a multidão ansiosa pela libertação. São Mateus nos diz que, chegada a noite, Jesus ordenou aos seus discípulos para alimentar a multidão reunida em torno dele, com apenas cinco pães e dois peixes. Todos puderam comer e saciar-se do alimento abençoado que lhes foi oferecido pelo Senhor (v.20), aliás, sobraram outras cestas de peixe (v. 20).
O milagre indica que só o Mestre pode satisfazer a fome que domina o nosso ser. Os pães oferecidos à multidão são a imagem do Filho de Deus que se entrega à morte e se torna alimento para nós. Saciando-nos com a Eucaristia, na verdade, saboreamos a nossa identidade: ser filhos de Deus, e seguir em frente na fé, até ao encontro com o Senhor.
A multiplicação dos pães e peixes é para nós um sinal de que somos chamados a nos comprometer com as pessoas – dai-lhes vós mesmos de comer – e acreditar que o pouco abençoado por Jesus se multiplica para que através dos discípulos todos possam ser saciados.
É a nossa missão: colocarmo-nos nas mãos do Senhor, consagrarmo-nos a ele e, como Igreja, distribuirmos o alimento da vida ao nosso povo. Podemos ser poucos para tantos trabalhos, e grande é a missão, mas o anúncio de que, mesmo assim, a multiplicação se realiza diante de nossos olhos. É a esperança que a Vida vai acontecendo quando os discípulos de Jesus lhe obedecem e se deixam abençoar por ele, vivendo uma vida consagrada.
Irmãos, escancaremos o nosso interior ao amor divino do nosso Redentor: ele irá satisfazer nossas necessidades reais, e chegaremos, desse modo, a ser arautos da liberdade, homens resgatados, testemunhas do Deus que é Amor.

Silas Malafaia Fala Sobre Igreja Inclusiva: Os Homossexuais Vão Ser Salvos?

comentários

Enquanto Lanna Holder, agora assumida a sua homossexualidade, vem com sua Igreja que não considera a homossexualidade como pecado, o pastor Silas Malafaia é contundente em afirmar que os homossexuais não herdarão o Reino dos Céus.
Lanna Holder
(Foto: Igreja Cidade Refúgio)
Lanna Holder em ministração. Lanna Holder, que criou Igreja Cidade Refúgio inclusiva, integrando homossexuais sem reconhecer a homossexualidade como pecado, tem resposta de Silas Malafaia.
Em entrevista à Revista Exibir Gospel, Silas Malafaia, do Ministério Associação Vitória em Cristo enfatiza a homossexualidade como pecado e alega que o homossexual não é membro da Igreja se permanecer no pecado.
“Como qualquer organização, a Igreja tem regras. O homossexual é bem recebido, mas ele não será membro, porque está no pecado”.
Pastor Silas Malafaia aponta para o versículo 11 de 1 Coríntios que diz, "alguns de vós têm sido (referência aos impuros, idólatras, sodomitas); mas haveis sido lavados, santificados, justificados em nome do Senhor Jesus pelo Espírito do nosso Deus". Desta maneira, não é possível que alguém venha para a Igreja e permaneça homossexual.
Lanna Holder, voltando depois de anos após sua polêmica recaída no lesbianismo, abriu uma Igreja com sua companheira, Comunidade Cidade de Refúgio, que ela chama de inclusiva. Sem lutar mais contra seus desejos homossexuais, hoje ela afirma que a homossexualidade não é pecado, dizendo que a a Bíblia não é clara sobre isso. Ela e sua parceira deixaram seus respectivos esposos no passado.
Lanna Holder está "teologicamente errada e confusa", segundo o pastor Malafaia. "Jesus ama todos, mas não consente que se continue no pecado. à mulher adúltera ele disse ‘Vem, mas, agora, não peque mais’".
Mesmo sem apontar versículos da Bíblia, Malafaia afirmou: “Homossexualidade na Bíblia é pecado, pode tentar, forçar, mas é pecado”. Além disso, como psicólogo ele refuta a idéia de que uma pessoa nasça 


Kaká solta a voz no disco gospel da esposa

comentários

Kaká deu uma canja no disco de estreia da esposa dele, Carol Celico, que canta música gospel. O meia do Real Madrid canta uma das faixas, chamada Presente de Deus. A letra foi composta por Kaká e lida no dia do casamento dos dois. Assista ao clipe e veja o ex-são-paulino soltando a voz.